Seu RG já tem 10 anos? Ele pode não ser mais aceito em muitos lugares
Você sabia que se seu documento de identidade, o RG, tiver mais de 10
anos ele pode não ser aceito em serviços bancários e prejudicar,
inclusive, a aquisição de um imóvel?
Embora a lei determine que
essa identificação não tenha prazo de validade determinado no país,
vários órgãos passaram a exigir data de emissão de até dez anos para
combater fraudes.
Para fazer a “prova de vida” no INSS
(Instituto Nacional do Seguro Social), os aposentados precisam
apresentar nos bancos o RG com até dez anos de emissão. Cartórios também
passaram a exigir a documentação atualizada, assim como os aeroportos
de países do Mercosul, que permitem ao turista brasileiro viajar sem o
passaporte, só com o RG.
Se você está nessa situação, com o RG
prestes a vencer ou já vencido, fique atento! Evite problemas ou
correria de última hora para providenciar a segunda via de sua
identificação.
Combate a fraudes
A Federação Brasileira dos
Bancos (Febraban) confirma que as instituições financeiras, assim como
vários órgãos oficiais, estão solicitando RG atualizado na comprovação
de dados cadastrais. O objetivo, segundo a entidade, é evitar fraudes.
Na emissão de passaporte, a Polícia Federal pode recusar essa
documentação se não estiver atualizada ou se o mau estado de conservação
impossibilitar a identificação do requerente. O que diz a lei? A
validade da Carteira de Identidade é indefinida, conforme a Lei nº
7.166, de 29 de agosto de 1983. Um projeto de lei complementar de 29 de
agosto de 1983 apresentava a proposta de alteração dos arts. 1º e 7º da Lei nº 7.116.
Um
dos objetivos era o de estabelecer validade de até dez anos para os
documentos de identidade. No entanto, a proposição sofreu veto total.
Com isso, a lei anterior continua valendo e as carteiras de identidade
emitida pelos institutos de identificação dos estados continuam sem
prazo de validade definido.
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